sábado, 25 de setembro de 2010

UMA SEMANA



Estamos ha uma semana do pleito eleitoral. Um cenário de vitória para as forças democráticas e progressistas se apresenta no horizonte. Dilma presidente, grande bancada democrática na câmara e no senado e avanços significativos nas cadeiras das assembléias legislativas do país é uma possibilidade concreta hoje.
Numa batalha como essa, pela disputa do poder central do país, assim como em todas as outras grandes batalhas, obstáculos enormes surgem. Um exemplo disso são as investidas da direita contra a candidatura da futura presidente Dilma Russef. É discarada a campanha midiática que tenta golpear a vontade soberana do povo.
Mas o povo tem mostrado sabedoria e não vai "engolir" as mentiras e as manobras políticas da direita e da  imprensa golpista. Sob o comando dos partidos aliados e da inconteste liderança do presidente Lula eles serão derrotados e o Brasil aprofundará as mudanças iniciadas em 2002.
Temos um longo caminho a percorrer até o dia 03. Existe ainda um contingente de indecisos muito grande que ainda não escolheram os seus candidatos. Esses são aqueles eleitores mais exigentes, observadores, que deixam para a última hora para decidir sobre o seu voto. Portanto, é preciso ter ousadia na abordagem desse tipo de eleitor e cautela quanto à possibilidade de vitória. A perseverança deve ser a Tonica do momento.
Numa campanha eleitoral é imprescindível ter aliados e muita confiança no tipo de relação que se estabelece. Isto não quer dizer que devemos, em momento algum, vacilar. Ninguém será eleito antes da hora, não podemos fraquejar um só instante, buscar o voto popular a todo momento é o nosso caminho para  a vitória. Quem afirma estar eleito antes de 3 de outubro e deixa de fazer campanha com determinação, certamente será derrotado. Portanto, não se deve diminuir o ritmo da campanha as vésperas da eleição, o que seria um erro infantil. A campanha só acaba no dia 03 de outubro depois da votação.
Para os comunistas do PCdoB o momento é de continuar no ataque. Afinal de contas essa máxima do futebol também vale para a política.
São concretas as possibilidades de tornar vitorioso o projeto eleitoral do partido em escala nacional. Uma boa bancada no senado e na câmara federal será decisiva no objetivo de ajudar  o governo Dilma  a aprofundar as mudanças iniciadas em 2002 com Lula.
Eleger mais de 20 deputados federais para muitos era tarefa difícil, entretanto, hoje já existem condições reais para tal. No senado poderemos surpreender e eleger o senador mais bem votado do Brasil por São Paulo, além disso, duas lideranças de destaque do Amazonas e no Acre poderão também ser exitosos.
É importante destacar nossa candidatura ao governo do Maranhão. Esta ousadia elevou o nível da intervenção do nosso Partido naquele estado. Quem pensou que lançar candidato ao governo era apenas pra marcar posição se equivocou, estamos a caminhão do segundo turno e de uma vitória histórica.
No caso do Amapá, são boas as possibilidades de vitória dos candidatos comunistas. A reeleição do camarada Milhomen pode ser sacramentada se mantivermos força e disposição nessa reta final. Embora com pouca estrutura, mas com uma aguerrida militância partidária, amplo apoio dos movimentos sociais e um bom programa de rádio e TV, nos coloca em condições concretas de êxito, apesar das dificuldades materiais pode-se afirmar que o volume de campanha neste ano é muito superior a campanha de 2006.
Temos também chances reais de eleger um deputado estadual. São seis candidatos comunistas disputando duas ou três vagas na coligação com o PP. Ocupar uma vaga na assembléia legislativa no Amapá colocará nosso partido num cenário muito mais favorável nas lutas sociais que se avizinham.

Luiz Pingarilho
Presidente Estadual do PCdoB

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