Distopia é a utopia que deu errado. No Brasil, temos a distopia da baixíssima presença de mulheres nas câmaras de vereadores, assembleias e senado; de tão pequeña, é como não existissem. Há uma lei que obriga partidos a reservarem 30% das listas de candidatos para candidatas mulheres, mas há enorme dificuldade em preencher nem mesmo essa cota. Entre nossos políticos, apenas 5% são mulheres, dez vezes menos do que seria uma boa representação da vontade dos cidadãos.
Por que está assim? As mulheres têm melhores coisas que fazer? Sentem-se ameaçadas pela violência e virulência de campanhas eleitorais? Falta-lhes dinheiro? Os partidos não as querem e nem as entendem? São discrimadas por machismo de eleitor?
Nos países europeus, de cada dez políticos eleitos, dois são mulheres. Na Escandinávia, é quase um para um. Na Suecia, com 47%, as mulheres teem horario especial no parlamento, para amamentar e cuidar da familia. Esses países resolveram, há décadas, problemas que o Brasil ainda tem, principalmente em áreas sociais, de família, educação, saúde e de interesse comunitário.
Muitos reconhecem que mulheres têm uma capacidade enorme de intuir soluções para questões sociais, de criança, educação, integração de minorias, questões de família e moradia. São exímias negociadoras, inclusive em política internacional. Na crise, são insuperáveis. Mas, apesar disso, os eleitores não votam nelas. É uma distopia, ou seja, o que poderia existir não existe, por alguma razão misteriosa.
Agora que temos duas mulheres candidatas a presidenta da republica, podemos tentar coisas novas. Distopia corrige-se com ações positivas, corretivas e incentivos, e menos com recriminações e desculpas. Assim, listei as ideias que amigos e jornalistas sugerem para engajar mais mulheres na política. Com o tempo, o povo veria o valor das mulheres na política. Evidentemente, para cada proposta haveria lei específica. Por favor, vejam artigo na CartaCapital de 5 de maio, sobre voto contrario.
- Sortear, para cada câmara de vereadores, uma mulher entre as eleitoras do município. Em cada uma das 5.600 câmaras haveria pelo menos uma mulher.
- Criar horarios e condições para mulheres conciliarem política com profissão ou mesmo cuidar de família, filhos, escola, saúde.
- Reservar uma vaga, nas câmaras de vereadores, para a candidata mais votada entre as que não conseguiram lugar na câmara. Tal como uma coringa.
- Dar-lhes autoridade para fiscalizar ou corrigir certos atos e fatos da câmara em que estejam. Um especie de ouvidora.
Por que está assim? As mulheres têm melhores coisas que fazer? Sentem-se ameaçadas pela violência e virulência de campanhas eleitorais? Falta-lhes dinheiro? Os partidos não as querem e nem as entendem? São discrimadas por machismo de eleitor?
Nos países europeus, de cada dez políticos eleitos, dois são mulheres. Na Escandinávia, é quase um para um. Na Suecia, com 47%, as mulheres teem horario especial no parlamento, para amamentar e cuidar da familia. Esses países resolveram, há décadas, problemas que o Brasil ainda tem, principalmente em áreas sociais, de família, educação, saúde e de interesse comunitário.
Muitos reconhecem que mulheres têm uma capacidade enorme de intuir soluções para questões sociais, de criança, educação, integração de minorias, questões de família e moradia. São exímias negociadoras, inclusive em política internacional. Na crise, são insuperáveis. Mas, apesar disso, os eleitores não votam nelas. É uma distopia, ou seja, o que poderia existir não existe, por alguma razão misteriosa.
Agora que temos duas mulheres candidatas a presidenta da republica, podemos tentar coisas novas. Distopia corrige-se com ações positivas, corretivas e incentivos, e menos com recriminações e desculpas. Assim, listei as ideias que amigos e jornalistas sugerem para engajar mais mulheres na política. Com o tempo, o povo veria o valor das mulheres na política. Evidentemente, para cada proposta haveria lei específica. Por favor, vejam artigo na CartaCapital de 5 de maio, sobre voto contrario.
- Sortear, para cada câmara de vereadores, uma mulher entre as eleitoras do município. Em cada uma das 5.600 câmaras haveria pelo menos uma mulher.
- Criar horarios e condições para mulheres conciliarem política com profissão ou mesmo cuidar de família, filhos, escola, saúde.
- Reservar uma vaga, nas câmaras de vereadores, para a candidata mais votada entre as que não conseguiram lugar na câmara. Tal como uma coringa.
- Dar-lhes autoridade para fiscalizar ou corrigir certos atos e fatos da câmara em que estejam. Um especie de ouvidora.
Milton Nogueira
Milton Nogueira é engenheiro e ex-funcionário da ONU em Viena.
Fico feliz que você esteja atento a essas questões. Assim, o PC do B realmente se mostra progressivo no Amapá, uma vez que em outros estados é exemplo disso. Temos que incentivar e abrir espaço pra mulheres que já estão participando, a exemplo da vereadora Adriana Ramos que tem um projeto de formar mulheres líderes comunitárias pra atuas na política.
ResponderExcluirFico feliz que você esteja atento a essas questões. Assim, o PC do B realmente se mostra progressivo no Amapá, uma vez que em outros estados é exemplo disso. Temos que incentivar e abrir espaço pra mulheres que já estão participando, a exemplo da vereadora Adriana Ramos que tem um projeto de formar mulheres líderes comunitárias pra atuas na política.
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